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" subheadline="<span class="btArticleDate">20 de Agosto, 2018</span>" font="" font_weight="" font_size="" color_scheme="" color="" align="" url="" target="_self" html_tag="h1" size="large" dash="" el_id="" el_class="" el_style="" supertitle_position="outside" ignore_fe_editor="true"]
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Estimado leitor…

…. Antes de mais, tenho que fazer uma declaração de interesses em meia dúzia de pontos…

Primeiro: Gosto genuinamente de Pessoas, do que elas têm de comum, mas sobretudo no que têm de diferente especialmente num mundo cada vez mais similar…

Segundo: Gosto de surpreender e, sobretudo, ser surpreendido pelas Pessoas que me rodeiam e que me fazem todos os dias acreditar de que é sempre possível ir mais longe, superar mais um desafio, atingir um novo nível de complexidade, como de um jogo online se tratasse…

Terceiro: Não consigo viver sozinho e assumo que não tenho “mundo profissional exclusivo”, pois necessito das Pessoas para sobreviver, viver, vencer e, sobretudo, satisfazer as minhas doses generosas de permanente construção, desconstrução e reestruturação do meu mundo do trabalho, dos processos e das coisas…

Quarto: Gosto muito (aliás, sou viciado!) pelo desconhecido, pela emoção associada à mudança permanente, pelo risco em apostar em Pessoas que comigo possam impactar e realmente fazer a diferença na vida e nas empresas…

Quinto: gosto (mesmo muito!) de comemorar sucessos! De vencer obstáculos, de inovar e de criativamente ir encontrando novas soluções para velhos e novos problemas… sendo que, para isso, apetecia-me muito que, segundo a velha máxima de que “as Pessoas são o melhor das organizações”, não tivesse que permanentemente conviver com o outro lado (de que ninguém fala…) de que as Pessoas também “conseguem” ser o pior das empresas e das organizações…

Sexto: Bem sei… e isso dá-me um “gozo desmedido” que até acho que tenho algum jeito no incrível e valoroso processo de, em cada momento, tentar reduzir ao máximo esse “pior das empresas” e maximizar “o verdadeiro melhor” que existe nas nossas Pessoas…

Depois desta longa e sincera “carta de interesses” [meia dúzia de interesses é obra!!], deixem-me partilhar algumas reflexões mais pessoais sobre a nobre missão de Gerir Pessoas em contextos empresariais onde cada vez mais “PESSOAS & NEGÓCIOS” se assumem como duas faces de uma mesma moeda. Ou seja, onde a consciência de que a obtenção de resultados depende, em grande medida, da forma como as Pessoas se mobilizam, se vinculam, se comprometem, se excedem de forma permanente em busca de atitudes e comportamentos orientados para a Excelência e a superação constantes… No fundo, como se sentem enquanto parte ativa e “interessada”!

Os resultados obtidos são diretamente proporcionais ao grau de envolvimento das Pessoas na obtenção dos mesmos… Esta minha afirmação não é o resultado de nenhum estudo científico, algum tipo de instrumento de medida tipo “Envolvómetro”, mas sim, fruto de experiências múltiplas de diversas empresas de vários setores e variados enquadramentos e dimensões…

O envolvimento, o comprometimento [vá lá… utilizemos a palavra que os GRH’s gostam mais, o “Engagement”…] das nossas Pessoas é a chave para o sucesso das nossas Empresas… Não na perspetiva das Pessoas serem o “mal necessário” nessa obtenção, mas sobretudo, nas nossas Pessoas serem, de facto, o BEM NECESSÁRIO na obtenção de sucessos, sempre MAIORES, sempre mais SÓLIDOS e de níveis mais ELEVADOS em termos de complexidade.

Estou concretamente a referir-me a um processo de grande simplicidade, mas de grande importância no quadro das nossas empresas face aos vários contextos desafiadores: Trata-se de transformar as nossas Pessoas em “desenhadores” e “concretizadores” dos próprios negócios e das suas empresas…

Este alinhamento, este total envolvimento, esta relação estreita entre Pessoas & Negócios muitas vezes não é conseguida devido à parte mais básica deste processo: muitas vezes as nossas Pessoas não conhecem, não “percebem” o negócio das suas empresas… Pode acreditar! Muitas vezes as nossas Pessoas até sabem bem quem são os seus clientes, as suas necessidades que importa satisfazer, conhecem a estrutura da sua organização (quem é quem…), mas não fazem ideia da importância da sua ação individual e coletiva (em grupo e nas várias equipas) enquanto AGENTES DE NEGÓCIO das suas empresas.

Só compreendendo o negócio da sua empresa [eu diria mais, só sabendo o que cada um, com a sua individualidade pode acrescentar ao negócio da sua empresa…], as Pessoas se ligam às (outras) Pessoas com a atitude correcta para, em conjunto, acrescentarem valor aos processos, às ações, às necessidades e expectativas dos clientes, e, bem assim, fazer florescer e perpetuar o negócio da sua Empresa.

As Empresas sem pessoas não fazem sentido! Ligar Pessoas a Pessoas é urgente! Ligar estas Pessoas aos Negócios é determinante, é essencial, mandatório na concretização dos Resultados.

No fim do dia, as Pessoas são essenciais para que as EMPRESAS existam e prosperem. Gosto muito, como disse no início, de Pessoas, mas é fantástico ver como com essas Pessoas se atingem resultados.

Será que estou a passar de “interessado” no tema a “interesseiro” neste processo?

 

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