Nos atuais contextos desafiadores de mudança, onde existe uma necessidade continuada de reforçar a obtenção de resultados através das Pessoas, as empresas necessitam de atuar em dois eixos essenciais e de forma integrada. Por um lado, uma forte aposta no reforço das estratégias de atração das melhores Pessoas e dos mais essenciais talentos, o que passa por um primordial enfoque nas ações de Employer Branding das organizações, mas, por outro lado, na necessidade de trabalharem em permanência um conjunto de ações de retenção dos seus melhores talentos.
Nestas ações de retenção assumem especial acuidade os processos de desenvolvimento de competências, de (re)construção de novos modelos de aprendizagem individual e organizacional das Pessoas e das equipas, na orientação estratégica do que devem ser os percursos de construção do conhecimento interno e dos caminhos que deverão ser percorridos na sua obtenção e retenção. As empresas mais atrativas são-no, pois conseguem conciliar estes dois eixos de atuação de forma eficaz.
Assim, procuram fazer crescer os seus talentos atraindo o que de melhor existe no exterior, ao mesmo tempo que preparam, estimulam e proporcionam às suas Pessoas “dentro de casa” oportunidades de crescimento individual e desenvolvimento sustentado de competências em forte articulação com as exigências do mercado, os processos de transformação interna e o permanente redesenho da própria estratégia do negócio.
As empresas “mais atrativas” em Portugal promovem diferentes processos e percursos internos de aprendizagem e desenvolvimento das suas Pessoas, ajustados às várias fases e ciclos “de vida organizacional” de cada colaborador e dos vários grupos e perfis profissionais e funcionais, por forma a dotar dos seus colaboradores das “ferramentas” técnicas e sociais necessárias aos vários contextos de mudança e transformação.
De igual forma, nestas empresas, esta aposta na Pessoas, nos seus talentos e competências permite usualmente que sejam projetados percursos de desenvolvimento individual articulado com as necessidades e exigências da própria organização, numa espécie de “viagem” conjunta rumo ao futuro dos seus profissionais e da excelência das próprias organizações.
O Employer Branding é, pois, apenas um meio e nunca um fim em si mesmo.
Leia a publicação original aqui.